terça-feira, 23 de março de 2010

sábado, 20 de março de 2010

FEIRA DA FLOR


ESCOLA EB2,3 LUCIANO CORDEIRO

19 DE MARÇO


segunda-feira, 15 de março de 2010

domingo, 14 de março de 2010

bullying

"Cerca de 85% dos actos de bullying têm assistência e, enquanto 12% dos espectadores ficam passivos, 15% incentivam e ajudam. Os especialistas defendem que a atitude do grupo é determinante para que se iniciem, agravem ou terminem as agressões." JN (14-03-2010)

SERÁ QUE TEMOS CORAGEM DE ARRISCAR?

Certa manhã, Nasrudin - o grande místico sufi que sempre fingia ser louco - colocou um ovo embrulhado num lenço, foi para o meio da praça da sua cidade, e chamou aqueles que estavam ali. - Hoje teremos um importante concurso! - disse – a quem descobrir o que está embrulhado neste lenço, eu dou de presente o ovo que está dentro! As pessoas olharam-se, intrigadas, e responderam: - Como podemos saber? Ninguém aqui é capaz de fazer adivinhações! Nasrudin insistiu: O que está neste lenço tem um centro que é amarelo como uma gema, cercado de um líquido da cor da clara, que por sua vez está contido dentro de uma casca que parte facilmente. É um símbolo de fertilidade, e lembra-nos os pássaros que voam para seus ninhos. Então, quem consegue dizer-me o que está escondido? Todos os habitantes pensavam que Nasrudin tinha nas suas mãos um ovo, mas a resposta era tão óbvia, que ninguém decidiu passar vergonha diante dos outros. E se não fosse um ovo, mas algo muito importante, produto da fértil imaginação mística dos sufis? Um centro amarelo podia significar algo do sol, o líquido ao redor talvez fosse um produto alquímico. Não, aquele louco estava a querer fazer alguém de ridículo. Nasrudin perguntou mais duas vezes, e ninguém arriscou a dizer algo impróprio. Então, abriu o lenço e mostrou a todos o ovo. - Todos vocês sabiam a resposta - afirmou. - E ninguém ousou traduzi-la em palavras.

«É assim a vida daqueles que não tem coragem de arriscar: as soluções são nos dadas generosamente por Deus, mas as pessoas procuram sempre explicações mais complicadas, e acabam por não fazer nada.»